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Em Porto Nacional amigos e parentes de professora atropelada fizeram manifestação pedindo justiça

Perla Cruz do Nascimento Venturini, de 40 anos, foi atingida pelas costas e não teve chance de se proteger. Suspeito pagou fiança de 30 salários mínimos e responde em liberdade.

 

Parentes e amigos da bióloga e professora Perla Cruz do Nascimento Venturini, de 40 anos, fizeram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (7) pedindo justiça pela morte dela. O responsável pelo atropelamento pagou fiança e foi liberado horas dia após o crime.

Durante a manifestação o grupo percorreu ruas da cidade em uma carreata e parou na frente da sede da Polícia Civil. Com cartazes nas mãos eles pediram justiça.

“Quem está me amparando são meus amigos, meus parentes, meus filhos. É quem está me dando suporte neste momento. Toda hora, todo dia, acho que ela está no serviço dela, que mais tarde a gente vai voltar a se encontrar”, lamentou o marido da vítima, André Venturini.

A professora morreu após ser atingida por uma caminhonete enquanto caminhava às margens de uma avenida em Porto Nacional, na região central do estado, no início de setembro. Um vídeo feito por câmera de segurança mostra a caminhonete pulando o quebra-molas e atingindo a vítima pelas costas. Ela não teve chances de tentar se proteger.

O motorista de 34 anos que dirigia o veículo fugiu do local sem prestar socorro. Ele foi localizado horas depois e autuado por homicídio culposo, mas pagou fiança de R$ 36 mil, equivalente a 30 salários mínimos, e responde em liberdade. O nome não foi informado pela polícia.

O homem também se negou a fazer o teste do bafômetro, mas a família de Perla acredita que ele tinha bebido antes de dirigir. “Pelo que a gente ficou sabendo ele estava bebendo, não foi um acidente normal de trânsito. Foi um atropelamento que a pessoa estava alcoolizada”, disse o marido.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, em nota, que o caso segue sendo investigado pela delegacia da Polícia Civil de Porto Nacional. Também disse que aguarda laudos periciais para a conclusão do inquérito.

“Trinta salários mínimos não pagam a dor que a gente está sentindo na falta dela”, disse Luziane do Vale brito, amiga da vítima.

Homem que atropelou e matou Perla Cruz pagou fiança e está em liberdade.

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