O pai da criança, juntamente com a atual esposa e uma terceira pessoa teria se apropriado de cerca de R$8 mil reais em doações.
A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 52ª Delegacia de Santa Maria do Tocantins, concluiu as investigações sobre o suposto desvio de valores arrecadados, por meio de uma vaquinha virtual, para custear o tratamento de uma criança que estaria com leucemia e indiciou três pessoas pelos crimes de lavagem de dinheiro e apropriação indébita.
Conforme explica o delegado José Antônio da Silva Gomes, responsável pelo caso, a vaquinha virtual foi criada no mês de novembro de 2021, sendo que o pai da criança, de 44 anos, teria ficado responsável por administrar a conta e direcionar as doações para a mãe da criança para que ela pudesse custear o pagamento das despesas médicas do tratamento que teria que ser realizado no Estado de São Paulo.
“Ocorre que o indivíduo, juntamente com mais duas pessoas de seu vínculo afetivo, ambas de 43 anos, teria se apropriado de cerca de R$8 mil reais, que haviam sido recebidos como forma de doação, não repassando a quantia ou qualquer outro valor para viabilizar o tratamento da própria filha”, disse a autoridade policial.
Diante dos fatos, a mãe da criança procurou a Polícia Civil, que por sua vez deu início às investigações, onde foi constatado que, de fato, o dinheiro arrecadado no período de um ano foi desviado de seu principal propósito. Com base nas investigações, o pai da criança e outras duas pessoas foram indiciados pelos crimes de lavagem de capitais e apropriação indébita.
Com a conclusão das investigações, o inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário, com vistas ao Ministério Público para a adoção das providências que se fizerem necessárias.
Crédito:Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
Foto -DICOM SSP TO
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