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Polícia Civil conclui inquérito e indicia servidor público por comércio ilegal de munições e receptação qualificada em Araguaína

Durante as investigações, centenas de munições comercializadas pelo investigado e sua esposa foram apreendidas.

 

 

A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 2ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (2ª DENARC – Araguaína), concluiu na última terça-feira, 18, inquérito policial que apurava o crime de comércio ilegal de munições e indiciou um servidor público de 42 anos, bem como sua esposa de 38, pelo crime.

 

 

Conforme explica o delegado-chefe da unidade especializada, José Anchieta de Menezes Filho, os indiciamentos ocorrem após minucioso trabalho investigativo onde ficou comprovado que o investigado comercializava grande quantidade de munições e de forma indiscriminada vendendo para quem o procurasse e demonstrasse interesse na compra. “Além disso, ele também mantinha uma oficina anexa a sua residência, onde comercializava peças de veículos automotores de origem criminosa”, disse o delegado.

 

Início das investigações

 

 

Conforme ressalta a autoridade policial, as investigações sobre o crime foram iniciadas ainda no mês junho de 2020, quando as equipes da 2ª Denarc prenderam um casal, por tráfico e posse ilegal de munições. Com aprofundamento das investigações, os policiais civis descobriram que o homem preso, fazia parte de uma facção criminosa, havia adquirido munições de um terceiro elemento e, deste modo, as investigações foram aprofundadas sendo possível identificar o servidor público como sendo o fornecedor de munições de calibres variados para uma extensa gama de compradores de Araguaína.

 

Mais de 500 munições

 

Após a identificação do possível vendedor de munições, o delegado José Anchieta representou junto ao Poder Judiciário por uma mandado de busca e apreensão na residência do servidor público, onde foram localizadas mais de 500 munições intactas de calibres diversos, com destaque pela as de calibre .32, dos mesmo modelo encontrado e apreendido com o primeiro casal preso pela Denarc, além de um motor roubado de uma motocicleta e uma moto de propriedade do autor mas que estava com motor que pertencia a outro veículo.

 

 

Na oportunidade, os policiais civis também apreenderam peças de armas, além dos veículos que eram de origem criminosa, restando demonstrado que o servidor público, com o conhecimento e ajuda de sua esposa, estava comercializando munições de forma contumaz há muito tempo na cidade e também estava  vendendo peças de veículos automotores.

 

 

Indiciamentos

 

Com base nas investigações, o inquérito foi concluído com o indiciamento do indivíduo pelos crimes de comércio ilegal de munições e também receptação, uma vez que ele não conseguiu comprovar a origem dos bens apreendidos durante a operçaão policial. A companheira do homem também foi indiciada pelo crime de comércio ilegal de munições, uma vez que tinha conhecimento e auxiliava na venda dos projéteis, conforme foi comprovado durante as investigações.

 

Desse modo, com o encerramento das investigações, o inquérito foi remetido ao Poder Judiciário com vistas ao Ministério Público Estadual para a adoção das medidas legais cabíveis.

 

Para o delegado Anchieta, os indiciamentos são de suma importância, uma vez que durante muito tempo, o investigado promoveu a comercialização de centenas de munições, sendo que muitas delas foram parar nas mãos de criminosos e podem ter sido utilizadas em vários tipos de crimes, inclusive homicídios, em Araguaína.

 

“As investigações da Polícia Civil demonstraram cabalmente que se tratava de um comércio ativo e que era praticado há muito tempo, onde o investigado, com a ajuda da esposa, vendia munições de forma indiscriminada para qualquer pessoa que o procurasse o que sem dúvida abastecia também criminosos nas prática delituosas na cidade. Desse modo, com  a conclusão do inquérito, espera-se que os dois autores sejam condenados pela Justiça e possam responder pelos crimes que cometeram”, disse o delegado Anchieta.

 

Créditos:

Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins

Fotos -DICOM SSP TO

 

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