Iniciativa do Sicredi realizada em dois municípios do Estado tem expectativa de ser expandida este ano.
Priorizar a educação nas comunidades onde atua. Esse é o objetivo do programa do Sicredi A União Faz a Vida (PUFV). A iniciativa, que atualmente impacta 370 crianças e adolescentes no Tocantins, tem atuação em dois municípios do Estado.
O programa é hoje a principal iniciativa de responsabilidade social do Sicredi e tem a ideia de construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, com a prática da educação cooperativa, colaborando para a educação integral de crianças e adolescentes pelo País.
A União Faz a Vida integra a lista de Objetivos para Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovidos pela Organização das Nações Unidas como parte da Agenda 2030, com dois dos 17 itens listados: educação de qualidade; trabalho decente e crescimento econômico.
No Tocantins, o programa, que foi retomado em 2021, é realizado nas cidades de Formoso do Araguaia (COOPEFA) e em Ipueiras, na Escola Municipal Firmina Pereira dos Santos e Escola Municipal Maria Angélica Martins de Souza. Ao todo 62 educadores estão envolvidos no projeto.
“Por meio de uma metodologia de projetos, os estudantes tornam-se protagonistas do processo de aprendizagem. É um momento muito importante, pois, cumpre nosso papel de Cooperação através de ações cooperativistas e de responsabilidade social com esse público tão especial que são as crianças”
Os projetos, nascem de demandas da própria turma. Ele relata que os professores criam oportunidades e instigam os alunos a terem curiosidade sobre os assuntos, que vão desde vivências que envolvem descobrir no que consiste a alimentação saudável, pesquisas sobre os diferentes tipos de solo, uma imersão nas brincadeiras antigas e empreendedorismo para crianças. O Sicredi busca investir em educação nas comunidades onde trabalha. Assim, a cooperativa financia essas ações, seja por meio de material didático, formação dos professores ou por meio da assessoria pedagógica.
Para este ano, o Sicredi já iniciou a expansão do programa por meio de articulações junto às secretarias de educação dos municípios e escolas nas quais as agências têm algum tipo de relacionamento.
“O retorno propriamente dito para a comunidade se dá por meio dos projetos que são desenvolvidos nas escolas, cujo objetivo é fortalecer ações que promovam o cooperativismo e a cidadania. Temos dados de pesquisas de impacto social que foram realizadas recentemente. Elas apontam que escolas que aderiram ao programa e que desenvolvem ações nesse sentido tem visto diferença na comunidade, uma vez que a comunidade consegue se aproximar mais da escola, ela tem seus saberes valorizados e enaltecidos, os alunos se tornam cidadãos cooperativos, conseguem levar esse conhecimento para casa e, consequentemente, replicar para suas famílias, os professores se tornam mais criativos, enfim, a comunidade escolar é beneficiada dessa forma e tudo isso reflete na sociedade do lugar onde o projeto está sendo desenvolvido como um todo”, finaliza.
