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HGP é referência em atendimento às crianças e adolescentes vítimas de violência

Em 2023, quase 500 atendimentos. Destes, 217 foram casos de negligência e 152  de violência sexual.

 

Há quase três anos o Hospital Geral de Palmas (HGP) é referência no Serviço de Atendimento de Crianças em Situação de Violência no Tocantins (SAVI), que atua 24 horas, em regime de urgência e emergência. Só em 2023, foram quase 500 atendimentos. Destes 217 casos foram de negligência e 152   de violência sexual.  O serviço que atua 24 horas em regime de urgência e emergência.

“O fluxo de atendimento funciona da seguinte forma: realizamos o primeiro atendimento e o acompanhamento ambulatorial pela equipe multiprofissional que ofertará um cuidado e assistência humanizada. Nosso serviço dispõe de uma equipe composta por médico, psicólogo, assistente social, enfermeira, terapeuta ocupacional, advogada e farmacêutico que darão todo suporte. A criança  pode receber atendimento no HGP a qualquer hora. A unidade hospitalar recebe pacientes  das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) encaminhados do Instituto Médico Legal (IML),  da delegacia, da escola, do Conselho Tutelar”,  destacou a assistente social do serviço, Verônica Araújo.

Dados

Dados do SAVI demonstram o perfil da violência contra crianças atendidas no Serviço. Em 2023, 55,2% foram do sexo feminino e 44,8% do sexo masculino. Do total, 36,8% estavam entre 1 a 4 anos, 36,1% estavam na faixa etária de 5 a 9 anos. De 10 a 14 anos foi de 16,4% e na faixa etária de menos de um ano ficou com 10,7%.

O tipo de violência  com mais casos foi a negligencia com 46,5%, seguida pela violência sexual  com 32,5%, logo depois a psicológica, com 10,7% e a violência física, com 10,3%.

O relatório detalha que mais de 90% dos atendimentos de violência sexual indica que pessoas conhecidas foram os supostos autores como pais, amigos e padrastos aparecem em destaque entre os suspeitos.

O que observar?

“Sempre observar a mudança de comportamento da criança, emocionais, o desempenho escolar, se voltou a ter regressões no que se refere ao comportamento ou falta  de motivação em fazer atividades que gosta”, acrescentou a assistente social.

 Luciana Barros/Governo do Tocantins

                                                              

 

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