Homem teria estuprado uma mulher no início do ano na zona rural da cidade.
Dando continuidade as ações de combate aos crimes contra à dignidade sexual, na manhã desta terça-feira, 2, a Polícia Civil do Estado do Tocantins, por intermédio da 30ª Delegacia de Wanderlândia, deu cumprimento a mandado de busca e apreensão domiciliar na casa de um taxista, de 45 anos, suspeito da prática de crime de estupro.
De acordo com o delegado Márcio Lopes, responsável pelo caso, a representação ocorreu nos autos de inquérito policial que investiga crime de estupro ocorrido no início deste ano, ocasião em que o suspeito teria abusado sexualmente de uma mulher de 40 anos, quando fazia corrida de taxi para o Assentamento Costa Rica. O mandado foi expedido pelo Juiz da Vara Criminal da Comarca de Wanderlândia, após representação da autoridade policial e parecer favorável do Ministério Público.
Durante as buscas realizadas no imóvel de propriedade do investigado, os policiais civis da 30ª DP localizaram e apreenderam uma espingarda calibre 38, além de munições do mesmo calibre. No entanto, o indivíduo não estava em casa no momento.
O crime
Conforme narrativa da vítima, no dia dos fatos, ela chamou o taxista para deixá-la em sua casa no PA Costa Rica. Porém logo que saiu da cidade, o taxista parou o carro e mediante ameaça de portar uma arma no porta-malas do carro, obrigou a vítima a ter relação sexual com ele. “Não satisfeito de estuprar a mulher, o investigado a deixou em sua casa e a ameaçou que caso contasse ao marido ou a polícia, ele a mataria”, disse a autoridade policial.
“Os familiares da vítima afirmaram que após o fato, ela entrou em depressão, detalhando que ela sequer conseguia comer e que somente com dois meses ela resolveu se abrir para a nora e contar o que tinha ocorrido, ocasião em que resolveram procurar a polícia para narrar o caso”, explicou o delegado Márcio.
Diante dos fatos, as investigações continuam e o inquérito será finalizado a fim de que a Polícia Civil possa esclarecer todas as circunstâncias do crime. “Trata-se de um crime hediondo e que foi praticado com violência e grave ameaça, assim, a Polícia Civil tem realizado todos os procedimentos a fim de que o autor seja responsabilizado na forma da lei”, ressaltou.
Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins
Crédito -Foto -DICOM SSP TO
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