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Após acidente de moto, menina de dez anos precisa fazer reconstrução no braço, a família pede ajuda para arrecadar R$ 90 mil

Depois de várias cirurgias, a menina convive com as sequelas. Eloá Gomes de Carvalho sofreu o acidente em Dueré onde  teve o braço esquerdo esmagado.

 

Um grave acidente em setembro de 2022 mudou completamente a vida de Eloá Gomes de Carvalho, de apenas 10 anos. Moradora de Dueré, na região sul do estado, a menina caiu de moto quando estava indo para uma fazenda com o irmão. Como ela gostava de fazer atividades como vaqueira, carregava um laço no braço, que acabou soltando a ponta e prendendo no raio da moto. Isso fez com que o braço fosse esmagado. O acidente deixou diversas sequelas e ela precisa de R$ 90 mil para fazer uma cirurgia de reconstrução.

Segundo a mãe de Eloá, Gleidiane Gomes Ramos, desde os primeiros socorros, foram diversas idas e vindas de unidades hospitalares. “De imediato a gente foi transferido para Gurupi, que é nosso hospital de referência. Passamos 11 dias em Gurupi, ela foi acompanhada pelo vascular [médico especialista]. Ela teve a reconstituição da veia, com uma veia da perna, para o braço não chegar a ser amputado”, lembrou.

Como não havia mais viabilidade para o tratamento para reconstruir o braço de Eloá, que teve músculos e veias praticamente destruídos, ela foi transferida para o Hospital Geral de Palmas (HGP). Na unidade, ela precisou ser acompanhada por profissionais para atenção à cicatriz que ficou no braço, por causa da vascularização da veia, contou a mãe.

“Teve que ser aberto o braço dela para ver a pulsação, se estava circulando, se estava tendo avermelhamento nas pontas dos dedos. Então a cicatriz foi bem grande no braço. De três em três dias ela precisava estar no centro cirúrgico porque o curativo só era feito lá, com anestesia”.

Após vários dias no HGP, os ferimentos se tornaram suscetíveis a infecções e depois de muitos pedidos, a menina conseguiu ter acesso a um curativo feito por meio de vácuo. Uma máquina era ligada direto ao ferimento e fazia a limpeza. Mas isso também não melhorou o aspecto das cicatrizes.

No HGP, a menina conseguiu um procedimento que faz um curativo a vácuo — Foto: Arquivo pessoal

“É um tratamento particular, mas o hospital tem parcerias e conseguiu o curativo. Ela fez seis sessões, a máquina era instalada no braço dela. Era uma drenagem. Depois disso, como teve luxação no braço, eles marcaram a plástica e ela fez”, contou a mãe.

Sequelas e cirurgia

 

Mas apesar de todos os cuidados, as sequelas foram muitas. Eloá tem que conviver com problemas nos nervos que não a deixam fazer movimentos simples, como segurar uma caneta ou até mesmo pentear o cabelo.

Como ajudar a Eloá?

 

O caminho até que o ‘bracinho’ de Eloá volte a ter a funcionalidade normal de uma criança de dez anos ainda é longo. Mas quem puder ajudar com alguma quantia, pode fazer o pagamento via pix.

Através do perfil no Instagram @eloa_gomescarvalhoduereto é possível conhecer a história da menina desde o acidente e consultar a chave pix para as doações. Também tem os telefones para mais informações.

“Ela perdeu todo o movimento. A vida dela parou. Aonde ela vai tenho que estar presente. Os cuidados são todos para ela. Não pode correr, o cuidado no colégio é todo especial para ela. Tudo ela depende da gente”, lamentou a mãe.

 

A cirurgia que custa R$ 90 mil, chamada de retalho microcirúrgico, é para regenerar o braço e os nervos, que depois de tanto procedimentos, ficaram atrofiados. Gleidiane descobriu a necessidade do procedimento durante uma consulta em Goiânia (GO). Na capital, ela não é ofertada pela saúde pública e por isso resolveram fazer uma vaquinha para pedir os recursos necessários a quem puder ajudar.

“Como a gente não tem condições, somos uma família humilde, a gente resolveu fazer essa ação de divulgação, de pedir ajuda. A gente tem conta aberta no nome dela mesmo, tudo registrado e nada de fake news. Mas não termina nessa cirurgia. Ela tem que passar por três”, afirmou.

Como ajudar a Eloá?

 

O caminho até que o ‘bracinho’ de Eloá volte a ter a funcionalidade normal de uma criança de dez anos ainda é longo. Mas quem puder ajudar com alguma quantia, pode fazer o pagamento via pix.

Através do perfil no Instagram @eloa_gomescarvalhoduereto é possível conhecer a história da menina desde o acidente e consultar a chave pix para as doações. Também tem os telefones para mais informações.

A menina até gravou um vídeo pedindo para que a população possa fazer algo para que ela consiga fazer a cirurgia. “Preciso de vocês para me ajudar”.

Eloá e a mãe Gleidiane quando ainda estavam no HGP — Foto: Arquivo pessoal

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