Combate à pesca predatória e preservação do estoque pesqueiro no Lago de Palmas são foco da ação integrada.
Com a ação integrada da fiscalização ambiental do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), do Batalhão de Polícia Militar do Rodovia e Divisas (BPMRED) e da Marinha do Brasil, a Operação Guardiões do Lago visa coibir a pesca predatória e proteger o rico estoque pesqueiro do Lago de Palmas. Também são parceiros a Agência de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos e Meio Ambiente de Porto Nacional, Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Fundação Municipal do Meio Ambiente (FEMA) de Palmas, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Guarda Metropolitana Ambiental.
Iniciada na Semana do Meio Ambiente, a operação consiste em rondas ostensivas e fiscalização rigorosa nas áreas de pesca profissional e amadora, com foco em embarcações, equipamentos de pesca, acampamentos, bem como a fiscalização nas fozes e entradas dos afluentes, pontes e pontilhões, onde a pesca é proibida.
As atividades fiscalizatórias se estendem pelos municípios de Palmas, Porto Nacional, Lajeado, Miracema, Brejinho de Nazaré e Ipueiras, a fim de garantir a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade da pesca na região.
“A educação ambiental também é um componente fundamental da operação para conscientizar os pescadores sobre a preservação do lago e seu entorno”, pontuou o gerente responsável pela Guardiões do Lago, Cândido José dos Santos. “Já obtivemos resultados expressivos na fase inicial, com a vistoria de dezenas de embarcações de pescadores profissionais e esportivos, além de acampamentos de ambas as categorias”, complementou.
Desde o início da operação, diversas abordagens foram realizadas, com vistorias em embarcações, apetrechos de pesca, acampamentos de pescadores profissionais e amadores. Os pescadores recebem orientações sobre a obrigatoriedade do porte da licença para pesca, a proibição do transporte de pescado em quantidades excessivas (limitado a um exemplar para o pescador amador e 100 quilos para o profissional, desde que estejam com suas licenças) e a importância da destinação adequada de resíduos. Foram apreendidos 850 metros de redes de emalhar e quatro caniços com molinetes encontrados em locais proibidos para a pesca.
Lidiane Moreira/Governo do Tocantins
