No evento, será elaborado um plano de contingência estadual para o Tocantins.
A oficina tem o objetivo de fortalecer as estratégias de monitoramento e controle de vírus respiratórios no Tocantins com a expectativa de que os participantes adquiram ferramentas essenciais para a detecção precoce dos vírus e para a elaboração de estratégias de intervenção. São abordados temas como a organização da vigilância estadual e a resposta eficiente a surtos e epidemias respiratórias.
Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-TO, Perciliana Joaquina Bezerra de Carvalho, “a oficina vai resultar num plano unificado no Tocantins para trabalhar os vírus respiratórios diante de surtos e epidemias. A estrutura do plano de contingência terá uma organização, protocolos, fluxos. E que esses fluxos tenham o objetivo da agilidade. Trabalhar as emergências de saúde pública é trabalhar as perspectivas de medidas de prevenção de forma oportuna para minimizar o risco de adoecimento e óbito da população com uma resposta rápida e coordenada”.
Qualificação contínua
O consultor oficial de Emergência da OPAS, Rodrigo Said, destaca que “essa discussão aqui é justamente para preparar a vigilância para possíveis eventos e os que já existem. A iniciativa do mosaico deve ser utilizada para os vírus que nós chamamos de estacionais, que estão em circulação, como influenza, covid-19, como também para a identificação de um novo patógeno de transmissão respiratória que tenha comportamento endêmico, epidêmico e pandêmico. O Tocantins é um dos estados que, até agora, tem participado ativamente dessa estratégia”.
Projeto Vigiares
“A gente vai fazer todos os Estados, as 27 federações. O Projeto Vigiares tem como foco principal trabalhar na resposta às doenças transmitidas por vírus e com sintomatologia respiratória. A exemplo da Covid-19, tivemos uma pandemia com um vírus inusitado, que não tinha circulação dele e que em algum momento, ele passou a circular no ser humano num processo de transmissão muito rápido e no mundo inteiro. Essa oficina é para saber como os Estados podem responder, como que as vigilâncias estão preparadas e como que a assistência dos Estados estão para identificar casos novos e inusitados, diferentes”, acrescentou o consultor.
Municípios
Oficina Mosaico
Alysson-Neya Chaves/ Governo do Tocantins