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Sugestão de pauta: Adapec orienta produtores rurais a vacinarem animais contra a raiva dos herbívoros

Este ano já foram registrados sete casos de raiva em herbívoros no Estado.

 

 

Com o objetivo de manter o controle da raiva dos herbívoros e proteger o rebanho tocantinense contra esta doença, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) está orientando os produtores rurais a vacinarem os seus animais com a vacina antirrábica aproveitando o período da campanha contra a febre aftosa que segue até 31 de maio. Este ano já foram registrados no Tocantins sete casos de raiva, sendo cinco em bovídeos e dois em equídeos nos municípios de Palmas, Paranã, Araguacema e Lavandeira.

O responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros (PECRH), Raydleno Mateus Tavares, disse que a vacina é uma das  principais medidas de controle da raiva dos herbívoros. “A vacinação antirrábica é fundamental para o controle desta zoonose no Estado, por isso o produtor rural que está em regiões de maior risco, onde há a presença do morcego hematófago Desmodus Rotundus, que é o principal transmissor da raiva na zona rural, deve por precaução vacinar todos os seus animais a partir de 3 meses de idade anualmente,” destacou Raydleno Tavares.

Recomendações da Adapec para  realização dos procedimentos da vacinação:
− A vacinação é de forma voluntária, sendo recomendada para bovinos, bubalinos, equídeos, ovinos e caprinos em áreas de maior risco;
− A vacina é a mesma para bovinos, bubalinos, equídeos, ovinos e caprinos, a qual deve ser mantida sob refrigeração (entre 2°C e 8°C). Antes de aplicar, o frasco deve ser agitado. A aplicação se dá por via subcutânea, na dose de 2 mL por animal.
− A vacina deverá ser aplicada em animais que nunca receberam a vacina, em duas etapas, com intervalos de 30 dias, e depois deverá ser repetida a cada 12 meses, sendo que em animais jovens deverá ser aplicada a partir de três meses.
− Não vacinar animais doentes, debilitados ou sob estresse extremo.

Somado à vacinação contra a raiva dos herbívoros, a Adapec adota outras estratégias para controle da zoonose, como o controle do morcego hematófago, cadastro e monitoramento de abrigos desta espécie, coleta de amostras de animais com suspeita de raiva ,e ainda promove ações de educação sanitária, por meio de palestras, cursos e orientações aos produtores rurais e à população em geral.

Dados
Em 2021 foram vacinados 1.633.244 animais contra a raiva dos herbívoros, entre bovídeos, equídeos, ovinos e caprinos. Também foram registrados 23 casos de raiva dos herbívoros.
A Adapec realizou no ano passado, 1.938 vigilâncias ativas, atendendo diretamente 569 produtores rurais, em 48 municípios e cerca de 1.100 pessoas receberam ações de conscientização sobre esta zoonose. Estas ações culminaram na captura de 1.545 morcegos hematófagos, monitoramento de 209 abrigos e cadastramento de outros 69 novos abrigos. Até o final de 2021, a Adapec totalizava o cadastro de 903 abrigos de morcegos hematófagos no Tocantins.

Notificação
A Agência alerta aos produtores para que em casos de suspeitas de animais com sintomas de raiva ou sinal de sugaduras, que entre em contato com o escritório da Adapec mais próximo ou por meio do Disque Defesa no 0800 063 11 22.

Vale ressaltar que o produtor é obrigado a notificar casos de doenças em animais à Adapec e ele pode também registrar suspeitas de doenças pelo site, no link https://www.to.gov.br/adapec/notificacao-de-doencas-em-animais/uhfvinr77o é importante ler antes as instruções, e posteriormente, preencher as informações e clicar em concluir. A Adapec receberá o registro de forma imediata e providenciará uma equipe para ir até o local fazer o atendimento.

Sintomas da raiva dos herbívoros
O animal infectado pelo vírus da raiva apresenta alguns sintomas como: isolamento do restante do rebanho, apatia, perda de apetite, salivação abundante e dificuldade para engolir. Com a evolução da doença, há movimentos desordenados, tremores musculares, ranger de dentes, decúbito lateral, asfixia seguido de morte. Na maioria dos casos a doença causa a morte do animal entre o terceiro e o sexto dia após o início dos sintomas.

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