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Polícia Civil instaura inquérito para apurar possível golpe aplicado por contadora contra empresas de Paraíso

Somente contra uma das empresas, o prejuízo pode ultrapassar os R$ 50 mil.

 

A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), por intermédio da 63ª Delegacia de Paraíso do Tocantins, instaurou inquérito a fim investigar a possível prática de um golpe aplicado por uma contadora, de 36 anos, contra empresas para as quais prestava serviço na cidade.

O delegado titular da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Paraíso do Tocantins, José Lucas Melo, explicou que as informações prestadas até o momento, por alguns empresários de Paraíso, apontam que a conduta consistia no repasse, por parte da profissional, de boletos a pagar a título de tributos municipais e estaduais. Porém por algum motivo, que ainda está sendo investigado, o pagamento não era possível, em razão de falha nos códigos.

Ao informar a situação à profissional, as possíveis vítimas eram orientadas a repassar as quantias em espécie para que ela efetuasse o pagamento pessoalmente. Porém tais valores eram desviados e não ocorria o pagamento, o que consiste no golpe que gerou dezenas de milhares de reais em prejuízos.

Com o aprofundamento das investigações, a Polícia Civil apura, mediante inquérito, os valores exatos do prejuízo que já ultrapassou os R$ 50 mil.

Para o delegado José Lucas Melo, a conduta configura crime de estelionato, já que a fraude (entrega de boletos falsos) ocorria já com a intenção de pegar os valores posteriormente, enganando as vítimas. “A fim de evitar ser mais uma vítima desse tipo de golpe, as pessoas devem sempre buscar fazer pessoalmente os seus pagamentos ou pedir os comprovantes dos pagamentos com a verificação de autenticação. Esse cuidado deve ser tomado por causa da rotina e correria do dia a dia, uma vez que as pessoas às vezes se esquecem de adotar procedimentos mínimos de segurança, que podem resultar em um enorme prejuízo”, frisou a autoridade policial.

Diante dos fatos, a investigação será intensificada para que a PC-TO possa  calcular o montante exato do prejuízo para a conclusão do procedimento e sua remessa ao Judiciário e ao Ministério Público, que adotarão as medidas legais que se fizerem necessárias.

Crédito -Foto -DICOM SSP TO

Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins

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