Este evento é mais um impulso para os nossos produtores despertarem e explorarem o máximo de conhecimento dos profissionais.
Nesta terça-feira, 26, o Anfiteatro da Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Gurupi, sediou um importante seminário sobre Associativismo e Cooperativismo. Realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o evento integra o Convênio Agro + Produtor Rural Oportunidade (SICONV nº 839847/2016).
A ação reuniu centenas de produtores rurais, líderes de associações, cooperativas e especialistas do setor para debater estratégias de organização que fortalecem o desenvolvimento sustentável no meio rural.
Na abertura, o presidente do Ruraltins, Flávio Terence, destacou o papel fundamental do associativismo para a transformação do campo:
“Este evento reforça a importância de trabalhar em conjunto. O associativismo e o cooperativismo são mais do que estratégias de produção; são instrumentos de transformação social, que promovem inclusão, sustentabilidade e prosperidade para as famílias rurais do Tocantins”, declarou o Presidente.
O zootecnista Hélio Sousa, coordenador do convênio Oportunidade, também ressaltou a relevância do evento:
“O associativismo e o cooperativismo são ferramentas indispensáveis para a sustentabilidade e o crescimento das comunidades rurais. Este evento é mais um passo para que nossos produtores se apropriem desse conhecimento e transformem suas realidades”, pontuou Hélio.
Palestras bem-sucedidas
Durante a programação, o Professor Dr. Cleiton Milagres, da Universidade Federal do Tocantins (UFT), abordou a força das cadeias produtivas:
“Quando os produtores se organizam em associações, eles fortalecem sua posição nas negociações, agregam valor aos produtos e promovem o desenvolvimento econômico local”, explicou.
Já no painel de experiências regionais, Francisca Ribeiro, presidente da Associação das Mulheres Agroextrativistas da Pontinha, de Dianópolis, emocionou os participantes ao compartilhar sua história:
“Nossa associação mostrou que a união transforma dificuldades em oportunidades. Mesmo diante dos desafios, perseveramos e hoje temos orgulho do que construímos juntas, graças ao apoio do Ruraltins e a eventos como este”, narrou a produtora.
O gerente de Desenvolvimento de Cooperativas do Sistema OCB/TO, Eduardo Pessoa, falou sobre os benefícios econômicos do cooperativismo:
“O cooperativismo é uma ferramenta que alia desenvolvimento econômico, social, produtividade e sustentabilidade, unindo o individual ao coletivo. É a prova de que juntos podemos ir mais longe”, expressou Eduardo.
Impacto para os participantes
Produtores rurais presentes também destacaram o impacto positivo do seminário.
Para Joaquim Alves Brasileiro, de São Salvador, acompanhado da técnica do Ruraltins Fábia, o evento foi uma grande oportunidade de aprendizado:
“Todo dia que participo de um evento do Ruraltins, aprendo algo novo. É essencial ouvir técnicos, professores e até mesmo os colegas produtores. Essas reuniões nos ajudam a aplicar melhor o que aprendemos”, destacou o produtor.
Márcio José Rezende, de Combinado, também comemorou:
“Foi um aprendizado muito bom. Estou maravilhado com tudo que aconteceu aqui. A equipe está de parabéns. Vou levar esse conhecimento para meus colegas produtores e aplicar no meu dia a dia”, celebrou Márcio.
Encerramento
O seminário foi encerrado com um debate sobre os desafios e oportunidades do cooperativismo no Tocantins, deixando um legado de aprendizado, união e inspiração para os produtores rurais da região.
O evento reafirmou a importância da organização coletiva como motor de desenvolvimento e renovou as esperanças dos participantes em um futuro mais próspero para o campo.
Parceiros
Associação dos Produtores Rurais do Assentamento São João (APRASJO), ASMAP, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Núcleo de Estudos Rurais, Desigualdades e Sistemas Sócioecológico (Neruds), Cooperativa Sicredi, Banco da Amazônia, Apiol Puro Mel, Sistema OCB/TO, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Puro Mel do Tocantins e Cooperamazônia.
Por Amanda Oliveira